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domingo, 23 de janeiro de 2011

Estudantes dos EUA passam verão no Brasil com aulas e trabalho social



Um grupo de alunos do Massachusetts Institute of Technology (MIT) passou duas semanas imersas na realidade de um bairro pobre de Embu das Artes, em São Paulo, em busca de soluções sustentáveis que pudessem melhorar a condição de vida dos moradores.O trabalho foi feito em parceria com estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além da ONG Família Inês, formada por jovens do bairro Santo Antônio. Os jovens, 12 deles do MIT, passaram a primeira semana conhecendo os problemas e a segunda semana desenvolvendo projetos de melhoria nas áreas de água, energia, lazer e moradia. O programa do MIT envia estudantes de engenharia e outras áreas de exatas todo ano para países diferentes, como Índia, Tanzânia e Brasil. Vieram ao país alunos americanos, da África do Sul, de Gana, além de brasileiros.


Na última semana, um grupo da Universidade Harvard, considerada a melhor do mundo, desembarcou no país para aprender português e fazer trabalho social. O interesse de estudantes, professores e pesquisadores estrangeiros pelo Brasil cresce com o desenvolvimento econômico e a proximidade das Olimpíadas e da Copa do Mundo no país, segundo o gerente do escritório da Universidade Harvard em São Paulo, Tomás Galli de Amorim. A instituição tem vários programas diferentes de estudos, trabalho e pesquisa no Brasil. Para o programa de estudos da língua portuguesa aliado a trabalho social, houve 60 inscrições para 15 vagas, segundo Aaron Litvin, coordenador do programa de estudos brasileiros do centro de estudos latino-americanos de Harvard, chamado David Rockfeller Center for Latin American Studies. O grupo está em Florianópolis, onde estuda pela manhã e trabalha à tarde na colônia de férias da ONG Cedep, no bairro Monte Cristo. Os jovens participam de atividades de leitura, música, dança esportes e aulas de inglês e português. “Esse programa é um ponto de partida para poderem prosseguir os estudos sobre o Brasil”, disse Litvin.